A origem dos gases nobres

A origem dos gases nobres

Em 18 de agosto Pierre Janssen e Joseph Norman Locker, enquanto examinavam a cromosfera do sol, descobriram um novo elemento químico e o chamaram de elemento Hélio. Porém não foi possível nenhuma análise química nessa época, mas pode-se constatar que o  hélio era de fato um gás nobre. Em 1784 um pouco antes desta descoberta, o químico Henry Cavendish havia descoberto que o ar continha uma pequena porção de substância menos reativa que o nitrogênio. Após um século em 1895 Lord Rayleigh, descobriu que a tal amostra possuía uma densidade,  juntamente com o cientista escocês William Ramsay, Lord Rayleigh teorizou que o ar extraído era uma mistura de outro gás, realizou um outro experimento e assim obteve um novo elemento o argônio, da palavra grega (argós "inativo"). Com todas essas descobertas eles descobriram que estavam faltando uma classe inteira de gases na tabela periódica. Em 1902, Dmitri Mendellev tendo aceito todos as evidências descritas para os novos elementos hélio e argônio, os incluiu como um grupo em seu arranjo de elementos que posteriormente iria se tornar a tabela periódica. 

Até o final do século XIX, ainda não se tinha ideia dos elementos que iriam compor o grupo 18, após a sua descoberta tiveram que resenhar a tabela periódica. Esses elementos tiveram um papel central no desenvolvimento de ligações.

Os elementos que constituem o grupo 18 são:

• Hélio ( He);
• Nêonio (Ne);
• Argônio ( Ar);
• Cripitônio (Kr);
• Xenônio (Xe);
• Radônio (Rn).

 Sendo eles elementos menos reativos e ao longo dos anos já tiveram diversos nomes. Foram chamados de gases raros e gases inertes, mas atualmente, são chamados de gases nobres. Todos eles dão não-metais (altamente eletronegativos em temperatura ambiente). Sendo todos monoatômicos (consistem de átomos únicos em vez de moléculas).

Os gases nobres têm os subníveis s e p completamente preenchidos. " Todos os elementos do grupo 8A têm energias de ionização muito grande e vemos o decréscimo previsto conforme descemos no grupo. Uma vez que os gases nobres possuem configuração eletrônicas tão estáveis, eles são expecepcionalmente não reativos". (BROWN Theodora, LEMAY Eugene, BURSTEN Bruce. Química a ciencia central, 9ª edição. pág 243).

Referências :

• BROWN Theodora, LEMAY Eugene, BURSTEN Bruce. Química a ciencia central, 9ª edição
• ATKINS, OVERTON, ROURKE, WELLER, ARMSTRONG. SHIVER e ATKINS Química inorgânica. Quarta edição.
• FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Gases Nobres"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/gases-nobres.htm>. Acesso em 22 de abril de 2017.
• Disponível em <http://wikipedia.org>. Acesso em 15 de abril de 2017.
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